GT Pensamento do século XVII

O GT Pensamento do século XVII nasceu no seio da Associação Nacional de Estudos Filosóficos do século XVII, criada no início da década de 90 a fim de congregar os então pouco numerosos estudiosos da filosofia seiscentista no Brasil, que trabalhavam de maneira mais ou menos isolada ou em grupos de impacto local, como o Grupo de Estudos Espinosanos da USP, o Seminário Descartes da UFRJ ou o Grupo de Estudos do Ceticismo da UFMG. Presidida pela Professora Marilena Chaui, a entidade passou a promover Congressos Internacionais bienais, reunindo trabalhos de diversas linhas filosóficas, mas sempre centrados no pensamento do século XVII. Estes encontros bienais alternavam-se com os Encontros da Anpof, onde os membros da associação também promoviam, em menor escala mas no mesmo espírito dos Congressos bienais, reuniões de debate sobre a filosofia seiscentista. Quando a Anpof, no fim da década de 90, decidiu promover a formação dos Grupos de Trabalho, a criação do GT Pensamento do século XVII foi natural, pois simplesmente continuava as atividades da Associação.

Com o decorrer dos anos e a grande expansão dos grupos de estudos seiscentistas no Brasil, acompanhada da especialização dos mesmos, a Associação Nacional perdeu o sentido. Não apenas porque as atividades dos vários grupos de pesquisa já haviam se tornado conhecidas de todos e o intercâmbio estava mais do que consolidado, mas também porque os encontros nacionais passaram a ter dimensões grandes demais para uma coordenação informal como era a da Associação. Sendo assim, na Anpof de 2006, extinguiu-se formalmente a Associação Nacional de Estudos Filosóficos do século XVII, e o GT Pensamento do século XVII passou a ser conduzido e organizado pelo Grupo de Estudos Espinosanos da USP, também coordenado pela Professora Marilena Chaui, grupo cuja história e diretrizes, perfeitamente compatíveis com o espírito do GT e da extinta Associação, seguem abaixo.