Artefacts: The Big Picture in Broad Terms

Vol. 22. N.1 (2021): Jan-Apr • Filosofia Unisinos - Unisinos Journal of Philosophy

Autor: André Leclerc

Resumo:

Meu objetivo neste texto programático é explorar algumas relações entre as noções de intencionalidade, disposição e artefato. Não haveria artefatos sem “trabalho intencional”, uma atividade sustentada para a produção de algum bem útil ou de valor. Apresento em primeiro lugar o contextualismo como método usado para delimitar melhor o conceito ARTEFATO, com a intenção de aplicar o mesmo conceito aos nossos repertórios de dispo- sições mentais, particularmente aqueles que afetam diretamente nossa identidade pessoal. O critério da intervenção humana, por mais impreciso que seja, é inevitável. As atitudes são estados mentais com conteúdo conceitual, e conceitos são disposições. Adquirimos con- ceitos durante a vida toda, às vezes inconscientemente e sem querer, às vezes através de algum tipo de definição, e cada agente cognitivo possui um único repertório de conceitos e um idioleto que lhe é próprio. A ideia de que nossas representações mentais (ou algumas delas) são artefatos pode parecer estranha à primeira vista, mas tentarei mostrar que ela é plenamente sensata. A maioria de nossas disposições mentais – aquelas providas de con- teúdo conceitual – são elas mesmas artefatos. Finalmente, a razão pela qual somos todos diferentes psicologicamente e culturalmente, é que nossos repertórios de conceitos e nossos idioletos são diferentes. Por uma grande parte, o que torna nossa espécie tão especial, é este incessante processo através do qual homo sapiensfaz dele mesmo o que ele é.

Abstract:

My aim in this programmatic paper is to explore the relationship among three important notions: intentionality, disposition and artefact. There wouldn’t be artefacts without what I call “intentional work,” a sustained activity directed to the production of some good. I first present contextualism as a method. Then I use it to delimit the problematic concept ARTEFACT, with the intention to apply it to repertoires of mental dispositions that affect directly our personal identity. The unavoidable but loose criterion of human intervention is used, at least to some degree. Attitudes are intentional states with conceptual content, and concepts are dispositions. We acquire concepts during our lives, sometimes unconsciously, sometimes explicitly through definition of some kind, and each cognitive agent has a unique repertoire of concepts and a unique idiolect as well. The idea that our mental representa- tions (at least some of them) are artefacts might sound strange at first sight, but I shall try to show that it makes full sense. Most of our mental dispositions –those provided with a con- ceptual content– are themselves artefacts. At the end, we are all different psychologically and culturally because our idiolects and repertoires of concepts are different. For a large part, what makes our species so special is an ongoing process through which homo sapiens makes itself what it is.

ISSN: 1984-8234

DOI: 10.4013/fsu.2021.221.05

Texto Completo: http://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2021.221.05/60748402

Palavras-Chave: Intencionalidade, disposição, artefato, contextualismo, repertório.

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